De acordo com o relatório, o uso de energia renovável cresceu 7% na mineração de Bitcoin, em comparação com o último relatório divulgado no meio do ano.
Como explica Michael Saylor, presidente da MicroStrategy e fundador da BMC, “o Bitcoin detém 99% do hashrate mundial usado em criptomoedas”, tornando-se a “rede mais segura do mundo”. A otimização de energia do Bitcoin, portanto, tem um impacto global no consumo de energia das moedas digitais.
No entanto, na apresentação do relatório, Saylor esclarece que – segundo dados de sua organização – o Bitcoin representa apenas 0,16% do consumo mundial de eletricidade. Além disso, as emissões de dióxido de carbono geradas pela rede representam apenas 0,1% da média global.
Entre o último relatório, divulgado em meados de junho, e o atual, a rede Bitcoin aumentou suas emissões de carbono em 0,014%, o que significa que sua pegada de carbono aumentou ligeiramente. No entanto, vale lembrar que o hashrate cresceu 40% no mesmo período, atingindo recordes históricos no poder de mineração da rede. A partir desses dados pode-se concluir que, em termos relativos, as emissões de carbono da mineração de Bitcoin estão diminuindo.
Por um lado, há um compromisso de algumas organizações de mineração em reduzir o impacto ambiental de seus negócios. Além disso, há uma questão de incentivos. Os mineradores estão procurando energia barata para ser mais lucrativa. Estes incluem algumas energias renováveis e energia residual de outras indústrias.
É interessante notar que a apresentação do relatório, que ocorreu em 18 de outubro, coincide com os recentes ataques ao Bitcoin pela organização Greenpeace, que acusa a moeda digital de não ser ecologicamente correta. Muitos bitcoiners, por sua vez, argumentam que as alegações do Greenpeace carecem de um sólido respaldo científico.
O relatório do Conselho de Mineiros é baseado em uma pesquisa realizada entre os membros do Conselho, que é formado por mais de 50 empresas e mineradores individuais. Segundo o site da BMC, os mineradores que compõem essa organização sem fins lucrativos detêm mais de 45% de todo o hashrate do Bitcoin, de 105 EH/s. Em outras palavras, é uma amostra bastante representativa do ecossistema Bitcoin.
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