Fedorov twittou que está "pedindo a todas as principais exchanges de criptomoedas que bloqueiem endereços de usuários russos". Explicando ainda mais, ele disse que é "crucial congelar não apenas endereços ligados a políticos russos e bielorrussos, mas também sabotar usuários comuns".
O ministro postou seu apelo via Twitter em 27 de fevereiro, após vários dias de intensos combates na Ucrânia depois que as forças russas invadiram o país na semana passada. Em resposta a isso, a DMarket, uma empresa de bens digitais com sede na Ucrânia, twittou para dizer:
"A startup ucraniana DMarket corta todas as relações com a Rússia e a Bielorrússia devido à invasão da Ucrânia".
O DMarket atua como uma exchange para trocar itens virtuais de qualquer jogo para qualquer plataforma, "conectando a indústria do entretenimento com o metaverso global".
A empresa agiu rapidamente ao pedido de Fedorov para congelar contas pertencentes a clientes na Rússia e na Bielorrússia. A empresa confirmou via Twitter que, enquanto os ativos permanecem nas contas dos usuários, seu acesso é restrito.
Em resposta ao anúncio da plataforma NFT, Fedorov twittou que "os fundos dessas contas (congeladas) poderiam ser doados para o esforço de guerra".
Dito isso, o CEO da Kraken, Jesse Powell, respondeu dizendo que tal movimento não poderia ser feito "sem uma exigência legal para fazê-lo". No entanto, ele alertou que os usuários russos devem estar cientes de que tal ordem "pode ser iminente".
O governo ucraniano já usou o Twitter para atrair milhões em doações de criptomoedas. Em 26 de fevereiro, Fedorov pediu apoio anunciando que o governo aceitaria doações de Ethereum (ETH), Bitcoin (BTC) e Tether (USDT). Enquanto isso, mais de US$ 19 milhões em criptomoedas foram doado ao governo ucraniano do apelo do governo na sexta-feira.
Dito isso, o governo também postou em fóruns de hackers online que está buscando ajuda para se proteger de ataques cibernéticos.
Além disso, recentemente, os Estados Unidos e a União Européia se uniram para cortar alguns bancos russos do circuito SWIFT, o sistema internacional de mensagens de pagamento, bem como congelar os ativos estrangeiros do banco central da Rússia.
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