Os brasileiros trouxeram mais de US $ 4 bilhões em criptomoedas para o país, de acordo com números do Banco Central do Brasil. O relatório de balanço comercial apresentado mostra que os brasileiros têm adquirido consistentemente mais de US $ 350 milhões em criptomoedas todos os meses desde janeiro. No entanto, de acordo com alguns analistas de bancos centrais, esse número tem potencial para dobrar de valor este ano.
Brasileiros compram milhões de criptomoedas todos os meses
O Banco Central do Brasil divulgou um relatório mostrando que os brasileiros compraram mais de US $ 4 bilhões em importações de criptomoedas desde o início do ano. O relatório, que mostra as criptomoedas como parte da balança comercial das commodities, mostra que essas importações ultrapassaram US $ 350 milhões desde janeiro. O pico da corrida de compra de criptomoedas ocorreu em maio, quando as compras de criptomoedas atingiram US $ 756 milhões apenas naquele mês.
Desde então, o número de compras diminuiu, chegando a quase US $ 500 milhões em agosto passado. Os números de setembro ainda não estão disponíveis, portanto é impossível determinar se a tendência de queda ainda está em andamento. Os brasileiros têm sido atraídos pelas criptomoedas e, segundo Bruno Serra, diretor de política monetária do Banco Central do Brasil, esse interesse não deve diminuir no futuro.
Serra disse que os investimentos brasileiros em criptomoedas no exterior podem triplicar o valor investido em ações americanas. No entanto, o Brasil atualmente não é capaz de produzir criptomoedas. Nesse sentido, Serra destacou:
“É um fluxo unilateral. Pelo custo da energia, o Brasil não produz cripto-ativos, é apenas importador ”.
E os números confirmam suas afirmações. De acordo com o mesmo relatório, os fluxos de saída de criptomoedas acabam de atingir US $ 15 milhões, menos de um por cento dos que entraram no país.
Há possibilidade de que esse número de ingressos chegue a mais de US $ 8 bilhões neste ano, concluiu Serra.
Como os números são compilados?
O Banco Central do Brasil registra as criptomoedas como commodities e suas entradas e saídas do país devem ser registradas nas estatísticas. O banco estima esses números com base em contratos de câmbio. Constituem instrumentos jurídicos que regem as negociações entre compradores e vendedores, conforme estipulado pelo banco.
Mas essas ferramentas registram apenas as compras e vendas de criptomoedas que acontecem entre residentes e não residentes, portanto, os números reais podem ser muito maiores do que os relatados.
O que você acha do relatório de entradas e saídas de criptomoedas compilado pelo Banco Central do Brasil? Deixe-nos saber na seção de comentários abaixo e a forma como você o usa para comprar Bitcoins.
