Bolsa argentina Buenbit libera comprovante de fundos após queda do FTX

Exchange argentina Buenbit libera prova de fundos após colapso do FTX - VB3YF5A2DEIGKXWQUK755FVOLAA troca de bitcoin (citação BTC) e a criptomoeda Buenbit, com sede na Argentina, divulgou sua prova dos fundos. Isso segue a tendência de divulgação, que começou dias atrás por outras empresas na sequência da crise do mercado de ações FTX.

A prova foi lavrada, assinada e selada pelo contador Marcos Zocaro

Isso mostra a correspondência dos endereços das carteiras criadas pela troca. A empresa afirma ser proprietária, proprietária e gestora das carteiras indicadas no teste, bem como dos respectivos ativos nelas detidos.

O artigo da Buenbit mostra que grande parte das reservas são denominadas em stablecoins, como USD Coin (USDC), Binance USD (BUSD), DAI (DAI) e USD Tether (USDT).

Para citar alguns exemplos, a Buenbit possui aproximadamente 25,2 milhões de unidades de USDC e mais de 350.000 unidades de BUSD em reserva em diferentes redes. Ao mesmo tempo, eles têm pouco mais de 21,1 milhões de IADs e 1,26 milhão de USDT.

Eles também têm reservas de UST 146.000, que era a stablecoin da Terra, outro projeto fracassado. Também se destacam os depósitos em protocolos de finanças descentralizadas (DeFi), com valores iguais a 119 stMatic, por exemplo, em um protocolo chamado Beefy. Este último está vinculado à Curve, uma bolsa descentralizada (DEX) violada há três meses.

As reservas da Buenbit também mostram uma baixa presença de investimentos em bitcoin, a primeira criptomoeda (em comparação com outros criptoativos). O documento mostra que existem endereços criados pela exchange com saldos totais de 470 BTC.

Enquanto isso, a presença de ether (ETH), a segunda maior criptomoeda por capitalização de mercado, é mais abundante entre as participações da Buenbit, pois há mais de 7.200 unidades de ETH na tesouraria da empresa.

Não é uma prova absoluta de "título ou propriedade"

O comprovante de fundos da Buenbit, conforme mencionado, foi assinado pelo contador Zocaro. Ele é um profissional argentino ligado ao ecossistema de criptomoedas.

No documento que assinou, o especialista esclarece que apenas verificou que a empresa poderia enviar os tokens de uma carteira para outra e que isso “não constitui prova absoluta de titularidade ou posse”.

Além disso, não foi verificada a existência de qualquer tipo de constrangimento aos bens ou contratos de cessão de direitos a terceiros. Além disso, "este relatório não representa qualquer opinião sobre a solvência da empresa", segundo Zocaro.

O documento, disponível no site, foi publicado na esteira do colapso da bolsa FTX, que já foi uma das maiores e mais importantes bolsas do mercado. Após o acidente, várias exchanges, como Binance, Coinbase e Huobi, decidiram realizar backtesting na tentativa de preservar a confiança do usuário em um cenário caótico.